25 de jul. de 2016

É. Assim sem dar sinal , parei.E agora, voltei.


É. Assim sem dar sinal , parei.E agora, voltei.Lamento se o tom será diferente, a vida está diferente.
Eu mudei. Mas não quero falar sobre isso.( sempre disse que tudo está em constante mudança. Mudei para melhor, sonhos e realizações mudaram, mas este é um tema para mais tarde)
Decidi usar o que tenho de melhor ( e de pior) para ser minha terapia.
Minhas formulas de passagem pelo luto não funcionarão desta vez, ao menos, não em sua integra. Escrever será minha terapia, como já foi outrora.
Chorar , algo que sempre fiz naturalmente e sem vergonha, agora parece um pouco inútil. 
Cada passo e acontecimento nesta caminhada, colhe um aprendizado e planta uma nova lição.
Nos últimos tempos estão aparecendo algumas respostas. Algumas coisas surpreendentemente claras e não menos doloridas por isso. 
Quando vejo umas poesias antigas , sei que de certo modo eu tinha razão. Estamos num jogo de xadrez, porém, ao contrário do que meus versos afirmavam, não somos manipulados. Nossas escolhas nos levam a próxima jogada.
Calma, calma, eu sei. Estou enferrujada, sem ritmo. Em algum momento os versos hão de voltar.
Enquanto não voltam, vou compartilhar algumas coisas aqui... e com sorte, as peças voltarão para o lugar.

"Todo poeta tem um pouco de loucura. Porque em seus pensamentos se confundem o real e o imaginário.
É como se fossem dois seres em um, perseguindo os mistérios de sua própria existência.
Briga entre a razão e a emoção. Tem sentimentos tão profundos, que chegam a ser dolorosos.
Muitas vezes não encontram palavras que expresse o que sente. E se sente só.
Aliás, todo poeta é um eterno solitário.Cria suas próprias paixões. É preciso paixão para se viver.
Não tem sentido viver somente porque nasce.É preciso mais.
É preciso ter motivos. Tem que se estar em constante busca de si mesmo e de razões que justifiquem esta existência. "
Autora: Antonia Oliveira Santos


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