20 de mar. de 2013

Em suas mãos, te vejo.



Estou precisando de Aurelia
do vento da saia de Gabriela
do beijo quente da menina travesssa
nas brincadeiras ardentes de Lolita

Ando acompanhada pela Lua
e não vejo o sorriso de Ariana
o abraço macio entre ossos
meus dedos te reconhecem 
jamais te perderei!

Me vejo afogada em palavras
clamando pelo calor do corpo
me vendo pouco ao espelho
piegas, chorando na madrugada

Tantas são, elas, que me tiram o sono
Mas é o mesmo sangue 
que corre em suas veias
Sei quem és, olhando em suas mãos.

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